A IGREJA DE PÉRGAMO - A IGREJA DO ESTADO (312 - 606 D.C) (Ap 2.12-17)

05/12/2012 07:24

 

 

“Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes:(12) Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.(13) Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.(14) Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas.(15) Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca.(16) Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.(17)

 

1 - CONTEXTO HISTÓRICO:

 

PERFIL DA IGREJA DE Pérgamo

 

Pérgamo situava-se a 30 km do Mar Egeu, e cerca de 100 km ao norte de Esmirna. Lá havia uma acrópole de uns 300 metros de altitude, com muitos templos e deuses pagãos. Entre estes, havia um muito bonito, dedicado a Zeus. Pérgamo era também o centro do culto a Asclépion, o deus-serpente das curas (símbolo da Medicina), e o seu colégio de sacerdotes – médicos era famoso. Como centro religioso, além do templo para Zeus, ainda tinha templos para Atena, Nicéfora, Dioniso Catégemo e Asclépio. Um imponente altar dedicado a Zeus com cerca de 37 metros chamava a atenção. O culto ao imperador tinha seu centro em Pérgamo. Com tudo isso a idolatria dominava a cidade.

Atena

Asclépion

Zeus

 

 

 

 

 

A cidade era conhecida pelo Altar de Zeus e seu grande teatro no topo da Acrópole.

                  

Teatro de Pérgamo                                             ruínas do altar de Zeus

 

             

 

Acrópole

 

 

Assim como no caso de Esmirna, não há registros específicos da chegada do Evangelho e da fundação da igreja em Pérgamo, podendo se enquadrar também no contexto de Atos 19:10.

A cidade de Pérgamo era o centro do culto imperial, o nome da cidade significa “muito casamento”. A cidade data do tempo da vizinha Tróia, 1200 aC. Antigos generais de Alexandre o Grande apreendeu Pergamo para o Reino de Alexandre. Pérgamo tornou-se uma cidade-estado em 263 aC.. Mais tarde fez alianças com Roma e com sua ajuda ganhou independência dos selêucidas (império dominante nessa época) em 190 a.C., passando a fazer parte do império romano a partir de 133 a.C. quando Átalo III, o último rei de Pérgamo, passou o reino a Roma em testamento, tornando-se esta à partir de então a capital da província da Ásia e perdurou por mais de 200 anos.

            A cidade ficou famosa por sua biblioteca de 200.000 pergaminhos e era rival de Alexandria, no Egito. Em Pergamo foi popularizado o escrito em folhas de pele de cabra mais tarde conhecido como “Pergaminho”, uma derivação do nome de Pérgamo, substituindo o papiro.

A igreja em Pérgamo se encontrou numa situação difícil. Por todos os lados, os vizinhos praticavam idolatria e deram honra aos governantes romanos. Os cristãos não abandonaram a verdade do Senhor, o único verdadeiro Soberano. Mas, tanta influência de falsas doutrinas teve um impacto negativo na igreja, poluindo a congregação com doutrinas falsas que incentivavam os irmãos a praticarem idolatria e imoralidade. Jesus chama a igreja ao arrependimento para evitar o castigo divino.

 

2 - CONTEXTO BÍBLICO:

O único livro do Novo Testamento que cita a cidade ou a igreja em Pérgamo é o Apocalipse.

Credenciais de Cristo  - “aquele que tem a espada afiada de dois gumes”(v.12). A espada representa autoridade e o poder para julgar e castigar. É Jesus, e não o governo romano, que segura esta espada (1:16).Este é um simbolismo da autoridade absoluta de Jesus, em todos os sentidos e direções (Mt 28:18), em contraposição à idolatria ambiente e aos desvios doutrinários espirituais e morais da igreja local (16).

A Condição da Igreja em Pérgamo“Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes:” (12) Afiada: Jesus, ao abordar este remetente descreve sua espada usada no julgamento no decorrer do livro do Apocalipse. A espada de dois gumes corta de ambas as maneiras. Pérgamo trouxe a ameaça da ira de Cristo por suas ações. Espada de dois gumes: era uma espada longa e pesada, usada pelos soldados romanos em combate. Jesus Cristo era e é capaz de trazer juízo sobre sua igreja.

Ao se apresentar na carta à igreja em Pérgamo, Jesus enfatiza o poder da sua espada afiada de dois gumes (Ef 6.17; Hb 4.12; Ap 19.15), que simboliza o poder da sua palavra. Jesus afirma ainda conhecer o lugar onde a igreja estava estabelecida, as condições adversas, a fidelidade dos crentes perseguidos e martirizados, como no caso de Antipas, a quem o Senhor chama de “minha fiel testemunha”. Ele se refere a si mesmo como sendo a Palavra de Deus e se revela dessa forma por causa do pecado de contaminação sofrido pela Igreja de Pérgamo, que somente se solucionaria aplicando a genuína Palavra.

 

Elogio – “Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.” (13). Por se recusarem a participar das práticas idólatras e imorais predominantes em Pérgamo, os cristãos foram vitimados pela perseguição e pelo martírio. Foram injustamente acusados de infidelidade a Roma, escarnecidos e ridicularizados. Enfrentavam constantemente as pressões de uma sociedade pagã. Eram evitados por se negarem a participar da adoração pagã, perdiam o emprego ou negócio. Eram considerados pelas pessoas como indignos de viver em Pérgamo. A resistência satânica era muito grande contra aquela igreja.

 

Satanás possui um trono. Jesus diz duas vezes que o trono de Satanás se localizava na cidade de Pérgamo. O trono de Satanás é rotativo, ou seja, sempre se situará na nação, continente ou cidade onde ele consegue estabelecer seu poderio de destruição. O trono de Satanás já esteve no Egito, na Babilônia; sempre em lugares onde encontra legalidade para agir. No caso de Pérgamo, a legalidade estava na idolatria excessiva da cidade. Segundo o satanismo moderno, hoje o trono de Satanás estaria situado nos Estados Unidos, porque é a nação mais rica do mundo e aos poucos está deixando de ser um país de maioria cristã para se voltar à práticas de Nova Era e bruxaria.

 

Em relação ao chamado “trono de satanás”, os estudiosos indicam cinco possibilidades:

- A própria cidade como centro da religião pagã.

- O aspecto arquitetônico da acrópole.

- O formato do altar de Zeus.

- O deus Asclépio (da cura) que tinha a forma de serpente (símbolo da medicina).

- O fato de Pérgamo ser o centro do culto ao imperador.

Jesus elogia a Igreja de Pérgamo por resistir e pagar um preço alto, mesmo se situando no local onde Satanás tinha o seu trono. Do ponto de vista de doutrina, os membros da Igreja de Pérgamo eram puros. O problema surgiu nas práticas pagãs que foram sendo assimiladas pelos membros mesmo que inconscientemente, provocando a contaminação. Obviamente, Satanás jamais quer ser percebido ao longo da história como sendo o responsável pela contaminação.

Havia em Pérgamo, uma antiga prática de adoração ao diabo e aos espíritos, além de um ritual de mágicas babilônicas. Esta expressão pode referir-se ainda ao culto a Asclépiom, o deus-serpente das curas, símbolo que lembra Satanás aos Cristãos.  Entretanto é mais provável que João usou esta frase porque Pérgamo era o centro do culto ao imperador, o que estava se tornando no maior perigo para a igreja.

Antipas, segundo testemunho da história, viveu em Pérgamo no primeiro século, e por sua fidelidade a Jesus, foi colocado dentro de um boi de bronze, onde havia água. Sob este, acenderam uma fogueira, e Antipas foi literalmente cozido, cantando e louvando a Deus, enquanto ainda vivo.

                             

 

Os cristãos em Pérgamo eram vizinhos do diabo! Jesus, sempre vigiando para ajudar o seu povo, sabia muito bem da circunstância difícil naquela cidade. Desde 29 a.C., foi o local de um templo dedicado a Roma e Augusto (idolatria oficial do governo romano). Mais tarde, foram erigidos outros templos para a honra dos imperadores Trajano e Severo. Além desses templos para o culto imperial, o povo de Pérgamo adorava outros “deuses”, tais como Zeus, Atena, Dionisio e Asclepio. Encontramos em Pérgamo uma mistura dos poderes do mal – religiões falsas e o poder oficial do governo romano. Enquanto seus vizinhos sacrificavam aos demônios (1 Co 10:19-20), os discípulos de Cristo reconheciam o único Deus como Senhor.

Jesus elogia a perseverança dos cristãos de Pérgamo, que foram fiéis à fé de Jesus, mesmo sob perseguição intensa. A minha fé (a fé de Jesus) é a palavra de Cristo revelada aos homens (Jd 3). Antipas é mencionado somente aqui. Evidentemente foi um mártir, provavelmente da própria congregação em Pérgamo. Foi morto entre eles, na cidade onde Satanás habitava. Antipas se mostrou fiel até a morte (veja 2:10). Testemunha vem da palavra grega martus. É a mesma palavra usada para descrever Jesus em 1:5. Com tempo, passou a ser usada para identificar pessoas que morreram por seu testemunho de fé, e assim usamos a palavra mártir.

O Problema doutrinário e Moral na Igreja em Pérgamo

A doutrina de BalaãoTenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.”(14) Com aproximadamente 60 anos de fundação, a igreja em Pérgamo já sofria com falsas doutrinas (heresias). A palavra “doutrina” (gr.didache) pode se referir ao ato de ensinar ou as coisas ensinadas. Na igreja de Pérgamo estava presente a doutrina de Balaão (Nm 22-25; 31.16; 1 Co 10.8; Jd 11) e a doutrina dos nicolaítas (Ap 2.6). Em ambas a ênfase estava num ensino distorcido associado a um estilo de vida permissivo. Quando a doutrina está doente, o que se resulta disso é uma vida cristã enferma. Neste sentido, a falsa doutrina ensinada fundamentava a idolatria e a imoralidade sexual (práticas geralmente associadas nos ritos de adoração aos deuses).

Reprimenda – Balaão foi o único profeta gentio do Velho Testamento, e também o único a mencionar a estrela em conexão com a primeira vinda de Cristo (Nm 24:14; 23:19-23). Ele aconselhou as mulheres midianitas a se prostituírem com os israelitas, como o único meio de vencê-los (Nm 31:16). Também o Novo Testamento fala sobre o “erro de Balaão” (Jd 11) e sobre o “caminho de Balaão” (II Pe 2:15).

A “doutrina de Balaão” ensinava duas coisas: Comer coisas sacrificadas aos ídolos e cometer prostituição.

Os cristãos daquela época estavam sendo induzidos a participar e comer das comidas sacrificadas aos ídolos (I Co 8 e 10), nos cultos pagãos cheios de orgias e prostitutas cultuais.

Na igreja em Pérgamo, algumas pessoas agiam como Balaão. Incentivavam o povo a tolerar outras religiões, até participando da idolatria e da prostituição. A sua doutrina foi basicamente igual às idéias atuais de pluralismo (aceitação de diversas religiões como igualmente boas) e sincretismo (juntando duas ou mais religiões).

Em termos atuais a “doutrina de Balaão” significa: Qualquer miscigenação do Cristianismo com práticas idolátricas e espiritualistas e qualquer espírito permissivo e sincrético dentro da igreja.

A doutrina de Balaão foi a doutrina que Balaão ensinava, não apenas a doutrina sobre a pessoa de Balaão. Semelhantemente, a doutrina de Cristo não é apenas o ensinamento sobre a pessoa de Cristo. A doutrina de Cristo inclui o que Jesus ensinava. Considere a importância deste fato em relação a textos como Tt 2:10; Hb 6:1; 2 Jo 9. Se alguém for além do ensinamento dado por Jesus, não tem Deus.

A doutrina dos nicolaítas: ”Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas.” (15) A palavra "nicolaíta" vem da junção de duas palavras gregas: niko (conquistador) e laos (povo). Significa, então, que o objetivo dos nicolaítas era conquistar o povo, centrar os princípios da igreja nos homens, e não em Deus. Os nicolaítas praticavam a sensualidade, separando completamente a natureza física da espiritual, abrindo falsa justificativa para, ao mesmo tempo se poder pecar livremente, e estabelecer uma hierarquia eclesiástica dentro da igreja. Ao contrário da Igreja de Éfeso, a Igreja de Pérgamo se deixou levar por esta doutrina pagã. A Bíblia diz que Jesus odiava as obras dos nicolaítas e elogia os efésios por rejeitar esses ensinamentos (Ap 2:6). Infelizmente, Pérgamo não só abraçou suas doutrinas, como os permitiu fazer parte de sua liderança. Isto é o que aconteceu durante este período da igreja de Pérgamo. O mundo pagão foi autorizado a fazer parte da Igreja. Doutrinas contrárias às Escrituras foram  introduzidas na Igreja, tornou-a uma corrupção da verdade.

Deus condena a tolerância de falsas doutrinas. Às vezes, os homens valorizam tanto a unidade entre pessoas (dentro de uma congregação ou até entre congregações diferentes) que desvalorizam a doutrina pura de Jesus. Toleram falsos ensinamentos e até práticas proibidas, como a imoralidade e a idolatria, mas insistem na importância de manter uma “igreja unida”. Se persistir nesse erro, o próprio Jesus trará o castigo. A unidade entre discípulos é importante, mas a pureza da Palavra é mais importante do que a paz entre homens (Tg 3:17). Uma igreja que serve a Jesus necessariamente rejeitará falsos mestres e suas doutrinas erradas

 

 

 

Lições que Aprendermos com a Igreja em PérgamoA máxima “boa doutrina gera bons costumes” é verdadeira. No sentido de estabelecer os seus parâmetros doutrinários, e dessa forma se proteger das heresias, as principais igrejas cristãs protestantes elaboraram as suas confissões de fé ou documentos doutrinários oficiais (Ex: Luteranos, Metodistas, Reformados e Batistas).

Sentença ou julgamento  - “Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca.” (16). Trata-se de uma vinda subjetiva de Jesus para manifestação do juízo de Deus na Igreja local. O arrependimento exigido é da igreja, pois ela tolerava esses falsos mestres. Os professores das doutrinas de Balaão e dos nicolaítas precisariam se arrepender, também, ou serem rejeitados (Rm 16:17-18; Tt 3:10-11). Uma igreja que tolera falsos professores se torna cúmplice do pecado. Se ela não se arrepender, Jesus usará a espada de dois gumes (2:12; 1:16) para trazer seu castigo sobre ela.

 Conselho  – “Arrependei-vos …” (Grego metanoevw Metanoeo), significa mudar de idéia, ou seja, para se arrepender. O que a igreja precisava fazer era fazer uma mudança total.
Este mesmo conselho se aplica não só para esta igreja, mas toda a igreja que permite impureza sexual como parte de sua doutrina.

Luta de espadas – “… da minha boca.” Pecado contínuo sem arrependimento trará o julgamento de Cristo contra o agressor. Durante este tempo, a Igreja viu as invasões dos hunos, os vândalos e muitos outros problemas. Alguns vêem estes eventos como cumprimento das palavras de Cristo, em julgamento contra a sua igreja, na época da igreja de Pergamo.

Promessa aos vencedores.-  Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe. (v 17)

Finalizando, o senhor faz uma tríplice promessa:

1) “Dar-lhe-ei do maná escondido” – Do ponto de vista histórico seria a recompensa para aqueles que tivessem a coragem de se abster da comida sacrificada aos ídolos. Neste caso, a recompensa era comer o pão de Deus, ou seja, participar é receber a vida do próprio Jesus (Jo 6:48-), que é o maná escondido de Deus. Este alimento é que nos fará novamente co-participantes da natureza divina (II Pe 1:4). Alguns comentaristas crêem ainda, que esta promessa restaura a perda de um mundo perfeito, no qual o homem não precisava trabalhar para conseguir com grande sacrifício, o seu alimento.

2) “... lhe darei uma pedrinha branca ...” – Segundo o contexto histórico, existem vários significados:

      2.1) Símbolo de eterna libertação – Naquela época a sentença em um tribunal era dada através de duas pedrinhas: uma branca e uma preta. Se o réu fosse condenado recebia a pedra preta e se fosse absolvido, a branca. Jesus talvez esteja dizendo desta forma, que os seus estão para sempre absolvidos, pois já não existe mais qualquer condenação (Rm 8:1).

2.2) Símbolo de acesso às bodas do Cordeiro – Nesta época os convidados para uma festa recebiam no lugar do cartão com envelope, uma pedra branca. Com isso, Jesus dizendo que os vencedores seriam os eternos convidados para as “bodas do Cordeiro”. 

2.3) Símbolo de amor e comunhão eterna – Quando duas pessoas que se amavam precisavam se separar temporariamente, uma pedra branca era partida ao meio, e cada uma guardava consigo a sua parte, até que pudessem se unir novamente.  Jesus ao oferecer uma pedra inteira, estaria dizendo que os vencedores teriam eterna comunhão com Ele, e gozariam para sempre do seu amor.

2.4) Símbolo da vitória final – Nas competições esportivas desta época, o atleta vencedor recebia, além dos louros, uma pedrinha branca, que simbolizava sua vitória final.             

3) “... e sobre essa pedrinha escrito um nome novo... “ – No Velho Testamento a mudança do nome de uma pessoa estava sempre associado ao seu novo caráter ou missão.  Assim “Abrão” pai exaltado, passou a se chamar “Abraão”, pois seria “pai de numerosas nações” (Gn 17:5), e Jacó passou a se chamar Israel, depois que teve seu temperamento transformado por Deus (Gn 32:27-28), passando de “suplantador” (Jacó) a “campeão com Deus” (Israel). No Novo Testamento, Jesus também colocava nas pessoas que dele se aproximavam, um “novo nome” indicando as mudanças produzidas nas vidas destas pessoas. Esse novo nome indica o nosso novo caráter, estrutura, e principalmente, a nossa nova missão, quando de posse da vida eterna.

Conclusão

Devemos imitar a perseverança dos discípulos em Pérgamo, mantendo firme a nossa fé, mesmo se encararmos ameaças e perseguições. Ao mesmo tempo, não devemos negligenciar outras responsabilidades diante de Deus. Servimos um Deus puro, e devemos manter e defender a doutrina pura que ele revelou. Qualquer doutrina que incentiva a idolatria ou a imoralidade vem do diabo. Procuremos o maná que vem de Deus para nos sustentar para sempre e examinemos a nós mesmos constantemente para não sairmos do centro da vontade de Deus e, assim, corrermos o risco de sermos julgados por Ele (1 Co11:31)

– por Dennis Allan e outros

Mensagem do pastor

Arrependimento

01/04/2013 22:56
Arrependimento.docx (13,4 kB)

Caminhos difíceis

09/03/2013 23:22
Caminhos difíceis.docx (13,1 kB)

Tesouro Jesus

01/03/2013 23:21
Jesus Nosso Maior Tesouro.docx (21,6 kB)

Deus e adoração

14/02/2013 23:15
Deus procura seus adoradores.docx (12,3 kB)

Ensino/ discípulo

03/02/2013 22:49
Quando ensinamos estamos discipulando.docx (13,7 kB)
1 | 2 | 3 | 4 | 5 >>