Construindo lugar para Glória de Deus
Introdução: Certa vez o pastor Erivan levou um irmão para pregar na Igreja do Jacarezinho e quando lá chegaram o templo ainda estava fechado. Então o próprio pastor abriu as portas para entrarem e quando o pregador começou entrar foi tomado pela Glória de Deus e começou a falar em línguas estranhas. O local ainda estava com as lâmpadas apagadas, mas a presença de Deus era grande naquele lugar e foi isso que fez com que aquele irmão fosse tomado pelo Espírito de Deus e fosse envolvido por Sua Glória.
1- A presença/Glória de Deus no interior do Tabernáculo (Templo) – Êx. 40.34s
Quando a tempos atrás ministrei um estudo para o Ministério de Louvor e Adoração sobre o Tabernáculo falei que a Glória do Senhor não se ausenta dele, pois ele foi erigido para que a presença de Deus ficasse perpetuamente ali (Êx. 25.8). Assim também acontece nos dias de hoje quando um Templo é erigido para o propósito de culto de adoração e comunhão.
Naturalmente queremos sentir esta presença maravilhosa todas as vezes que chegamos na Casa de Deus como foi o caso de Moisés que não conseguiu entrar no Tabernáculo por causa desta Glória (Êx. 40.35) e também dos sacerdotes quando terminaram de preparar o Templo construído por Salomão (I Rs 8.11). Creio que cada um de nós gostaria de viver tal experiência com a gloriosa presença de Deus.
Bem sabemos que a presença de Deus está em qualquer lugar em que O adoremos, mas o melhor lugar para isso é no Templo, se não fosse assim Ele mesmo não teria mandado construir o Tabernáculo e nem o Templo.
Se pensarmos em experiência com o Senhor, quantos de nós já não vivemos tremendas experiências com Ele aqui neste lugar. Por isso creio que também foi Ele que mandou erigir este Templo.
2 – Ser coparticipante na construção do Templo para que a presença/Glória de Deus esteja no seu interior – Êx. 25.1-9
É interessante que no texto Deus não fala imperativamente, mas Ele fala a Moisés para falar com o povo para que tragam voluntariamente ofertas para construção do Tabernáculo “... de todo o homem cujo coração se move para isso, dele recebereis minha oferta.” (v. 2).
2.1 – Minha oferta como presente – Êx. 25.2a
O trazer a oferta é como se fosse um presente para Deus. Quando um filho pede um presente ao pai, dentro de suas possibilidades é comum o pai atendê-lo porque o ama. Quando eu participo de uma Campanha de Construção de um Templo e trago minha oferta para o Senhor, estou dizendo a Ele: - Senhor, eu te amo e quero te dar este presente, esta é minha oferta.
2.2 – O Deus inclusivo – Êx. 25.2b
Quando leio esta parte do versículo, vejo como Deus é maravilhoso. Caso fosse estipulado um determinado valor à oferta, muitas pessoas poderiam desejar participar e talvez não tivesse condição para isso, mas Ele convida aqueles “cujo coração se move para isso”. Deus abrange todas as pessoas que são sensíveis a Sua obra; todas as pessoas que voluntariamente querem fazer parte de um Projeto de comunhão; todas as pessoas que querem fazer parte da construção de um lugar onde a Glória dEle se manifestará. Para todas essas pessoas Deus fala para Moisés: “... dele recebereis a minha oferta.”. Quem ia receber a oferta seria Moisés, mas a oferta era de Deus. Da mesma forma, quem vai receber a oferta para construção da obra será nossas tesoureiras, mas a oferta é do Senhor, porque estamos construindo a Casa dEle.
Deus não lhe excluiu de ser um participante desse momento, pelo contrário Ele o/a incluiu. É como se Ele mesmo dissesse: - Se você quiser, faça parte do Meu Projeto.
3 – Os voluntários em ação – Êx. 35.20-29; 36.4s.
Depois que Moisés compartilhou tudo isso com o povo, as pessoas abraçaram a causa e começaram a trazer suas ofertas. Tudo que podia ser considerado como oferta (v. 22) era trago por elas ao ponto de notificarem a Moisés que o alvo já havia tinha sido ultrapassado em muito.
Conclusão: (Êx. 40.34s) O Tabernáculo ficou pronto através das ofertas daquelas pessoas cujo coração se moveu para ofertar e a presença de Deus entrou naquele lugar e nunca mais saiu.
Que seja assim também conosco.
Que o Eterno abençoe sua oferta voluntária.
Pr. Clóvis Barbutti Lessa