Humanamente falando

02/11/2012 20:42

 

“Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze entre eles,...” (Lucas 6.12-13a).

Em momentos de lazer acredito que muitos já viveram a experiência de estar à frente de um grande grupo de pessoas e ter a responsabilidade de escolher seu time de futebol, de vôlei, de queimado, etc. Quando isso acontece é normal começar a escolha pelas pessoas que julgamos serem os melhores e, desta forma, automaticamente, aqueles que são os últimos a serem escolhidos é simplesmente para completar o time. É possível que o último escolhido seja, quem sabe?, o mais inteligente do grupo, mas não o melhor  jogador e, sendo assim, sua capacidade intelectual não tem nenhum valor para o time. Isso se dá porque o desejo é formar o time o mais forte possível.    

Quando leio este texto, ou os seus similares, imagino que humanamente seria muito difícil para qualquer líder fazer a escolha de seus discípulos em meio a uma multidão de seguidores que gostariam de fazer parte desse grupo seleto. Também avaliando humanamente imagino que havia pessoas com excelentes qualidades, talvez até bem melhores daqueles que Jesus escolheu, mas que foram preteridos por ocasião daquela escolha. Continuo avaliando humanamente e penso que não escolheria a maior parte daqueles que Jesus escolheu. Pedro é um que eu não escolheria para o meu grupo de discípulos, pois sempre demonstrou ser impaciente e com certeza isso atrapalharia o desenvolvimento da equipe. Já o tesoureiro Judas é bem possível que eu o escolhesse, afinal de contas ele tinha uma habilidade importante e teoricamente seria muito útil para o desenvolvimento de um projeto missionário.

É, realmente seria humanamente muito difícil montar essa equipe que Jesus montou! Todavia, Ele fez uma coisa que talvez imaginemos que não seria necessário, simplesmente porque Ele era o próprio Senhor , mas, mesmo assim, Ele se recolheu em oração para pedir a direção ao Pai. Mesmo sendo o Messias, Ele optou em conversar com Deus para saber como proceder.  É nessa atitude de Jesus que todos nós devemos nos apegar, ou seja, é a oração a chave que abre as portas dos mistérios a serem vividos. A resposta de Deus para nós através da oração pode parecer absurda, mas é a coisa certa a se fazer.

Agora não mais humanamente, mas espiritualmente acredito que precisamos sempre orar pedindo a Deus a direção para os projetos que temos a realizar. Talvez Ele nos mande chamar algumas pessoas que não gostaríamos que fizesse parte do grupo por não encontrarmos habilidades visíveis nelas, mas o Senhor enxerga muito mais do que podemos imaginar. Ele conhece a cada um de nós ainda quando éramos uma “substância informe” (Sl 139.16a).

Quero concluir dizendo que aos olhos de Deus todos têm um potencial enorme e por isso Ele nos chama para sermos discípulos de Jesus.

Um grande abraço a todos e que o Eterno continue nos abençoando.

Pr. Clóvis Barbutti Lessa

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