Refletindo sobre o dia 21 e o natal.

     E o mundo não acabou! Depois de tantas especulações, tantas coisas que ouvimos e vimos pelos canais das mídias sobre o fatídico dia 21/12/2012, ele chegou e foi embora como qualquer outro dia. Muitas pessoas pensaram que não iam estar vivas neste Natal e outras acreditavam que estariam vivas, mas em algum tipo de “abrigo contra catástrofes”; muitos desses até bizarros. E agora, quais as justificativas que eles vão dar por estarem vivos?

    Naturalmente, para aqueles que crêem no verdadeiro sentido do Natal, crêem no menino que nasceu em uma estrebaria e teve como seu primeiro berço uma manjedoura (Lc 2.7), apesar de seu pai ser um carpinteiro. Para esses que crêem que o Emanuel, o Deus conosco (Mt 1.23), veio ao mundo com a missão de salvá-lo (Jo 3.17). Para esses que crêem na Palavra de Deus acima de qualquer coisa. Bem, para esses já era certo que o mundo não acabaria nesta data, pois esses que crêem em tudo isso, ainda precisa fazer muito para que todas as pessoas deste mundo venham ouvir que o Natal está totalmente relacionado com o final do mundo, simplesmente porque está escrito em João 3.16 “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”, sendo assim, ainda falta um pouco de tempo para o mundo acabar, até porque antes disso acontecer o Senhor virá buscar a Sua igreja, mas não podemos ficar despercebidos porque em várias passagens bíblicas Jesus está nos alertando sobre este fato, inclusive, no penúltimo versículo da Palavra (Ap 22.20b) diz: “... Certamente, venho sem demora...” e João confirma dizendo: “... Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.20c).   

   Deixando de lado toda essa confusão, gostaria de comentar o período litúrgico que estamos vivendo, ou seja, a transição de dois grandes períodos, onde encerra-se o período do Advento (anúncio da vinda do Messias) e celebra-se o Natal; a data magma da história cristã.

Esta é uma data que normalmente se pensa no próximo, acredito até que isso se dá devido ao próprio mandamento do Mestre quando Ele diz que devemos amar ao nosso próximo como a nós mesmos (Mc 12.31), e o espírito natalino nos envolve, não somente aos evangélicos, mas as pessoas de uma forma geral e por isso surge uma série de ações comunitárias, o que é muito legal, é bom que aconteça, mas o Natal não deve ser lembrado por isso, pois corremos o risco de colocarmos em segundo plano a grande comemoração que envolve a data, ou seja, o nascimento do menino Jesus, o Salvador do mundo.

Quero desafiar você a deixar a mídia de lado e repensar o seu Natal, a importância do seu Natal, ou melhor, a importância do nascimento daquele menino lá de Belém. Pare um pouquinho agora e pense nisto.  

Que o Eterno derrame sobre você e toda a sua família o verdadeiro espírito natalino.

                                                                                         Pr. Clóvis Barbutti Lessa