Certa vez li uma estória onde os animais de uma determinada selva resolveram formar uma orquestra e cada um procurou aprender a tocar um instrumento. Como toda orquestra que se preze tem um maestro à sua frente, surgiu o primeiro impasse: Quem seria o maestro? Após muita discussão chegou-se a um consenso: O maestro será o leão, afinal de contas ele é o rei da selva. Todavia, houve outras dificuldades, tendo em vista que os instrumentos deviam ser proporcionais ao porte de cada animal e, sendo assim, o elefante, por exemplo, foi aprender a tocar tuba e daí por diante os animais se organizaram.

Depois que todos os animais aprenderam a tocar seus respectivos instrumentos o leão-maestro marcou o primeiro ensaio geral. Aparentemente foi uma enorme confusão, mas com o passar do tempo todos os sons foram se encaixando e começou a ficar bonito. Não demorou muito surgiu um problema de natureza pessoal: a formiguinha começou a se entristecer porque o instrumento que sobrou para ela foi um guizo e no meio de tantos sons o som de seu guizo não aparecia e então ela desistiu e foi embora. Mas ela não sabia que num determinado momento o maestro iria fazer um gesto para que todos parassem de tocar e, então, ela faria um solo de guizo e quando isso aconteceu o maestro olhou para a posição que ela deveria estar e não a viu, e então parou o ensaio e perguntou: Onde está a formiga? Sem ela não podemos tocar!

Você se acha como a formiguinha? Fique então sabendo que sem você nossa orquestra não poderá tocar.        

Que o Eterno faça você reconhecer o seu valor.  

Pr. Clóvis Barbutti Lessa